Coisas diferentes para mim, brasileira.

Campo de neve, na estrada para Salzburg
Um “pedaço” de torta de ricota e espinafre, que ocupou quase o prato todo, num café em Dachau
Açúcar de beterraba
Lua às 7:30 da manhã
Elevador no centro do prédio, Dachau
Maçaneta num restaurante em Munique
O respeito (ainda!) pêlos símbolos religiosos, nas casas, por fora.

Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra, sem que volte para lá…

“Lá é bão mas aqui é mió.”

Alemanha e Áustria são lindas, principalmente as pequenas cidades, e agradeço muito a oportunidade de conhecê-las, mas já está na hora de voltar. Essa experiência vai ficar na memória e também como uma lição de humildade, pois dependi da boa vontade de minha filha e de outras criaturas cordiais para poder me locomover ali. Já não ouço ou enxergo bem há muitos anos e para explorar um novo ambiente preciso de apoio.

“Visita é igual peixe: depois de 3 dias já começa a feder.”

Dentro do possível, no que as condições climáticas permitiram, fizemos algumas caminhadas, mas por vários dias ficamos presas em casa. Para mim, que estou acostumada a me ocupar, foi bastante estressante e tenho certeza que estressei minha filha também. Então, já está na hora de voltar, cada uma viver ao seu modo e sem tirar a liberdade da outra.

Foi bom.

Munique e Dachau, vista por uma brasileira idosa.

Peguei um vôo para visitar minha filha em Dachau, na Baviera. Curitiba – São Paulo, São Paulo – Roma, Roma – Munique. Tempo instável, mas previsto para o inverno europeu, fui conhecer Dachau no dia que cheguei, andando de ônibus.

Dachau pertence a Munique, assim como Guarulhos pertence à Grande São Paulo e Colombo para Curitiba, se me permitem uma comparação. É uma cidade antiga, pequena, bonita. Conserva casas em estilo da região e tem poucos prédios. O sistema de ônibus é bastante confortável e confiável e é possível circular por toda cidade sem nenhum esforço. Mas, como parece ser o mal do século, são poucas as placas de orientação e quase nenhuma em inglês. Os jovens falam inglês, os mais idosos somente alemão. Vemos diversos imigrantes, todos “na sua”, nem aí pra você.

Munique, ao contrário, já está mais para uma “cidade grande”, conservando prédios históricos (o europeu AINDA preserva suas igrejas e prédios antigos…ainda) e mesclando com prédios mais novos, mas ainda tem um jeitão de Europa. Fomos ao mercado de Natal na Marieplatz, em frente à igreja, cujo relógio toca música às 11 horas e apresenta figuras autômatas que saem durante o espetáculo.

Para mim, está sendo uma boa experiência, um mergulho no velho mundo, coletando imagens na mente e vozes que levam palavras às quais não consigo depreender o significado. Arrisco-me em inglês e até em húngaro, mas neca de pitibiriba em alemão. Paciência, tenho minha guia turística particular me orientando.

Sigo aqui até depois do Natal, quando então volto a ouvir os sons de minha língua natal.

Dachau
Dachau
Dachau
Munique
Munique
Praça de Maria, feira de Natal
Munique, feira de Natal
Loja de armas em Munique
Munique feira de Natal
Dachau
Dachau

Uma coisa bizarra para nós brasileiros é que os balconistas de lojas não têm pressa nenhuma em te atender, porém os caixas de mercado são loucos pra te tocar dali.

Torta salgada de Camembert e tomates

Massa:
210g de farinha de trigo (1 1/2 xic)
80g de manteiga sem sal, fria (6 Col sopa)
1/2 col (chá) de sal
1/2 col (chá) de pimenta preta
2 col(sopa) de azeite (para a massa)
1/4 xic (chá) de azeite (para a cobertura)
1 ou 2 col (sopa) de água fria
1 col (sopa) de mostarda Díjon
100g de queijo Gruyere ou Estepe ralado grosso
50g de queijo provolone ralado (opcional)
200g de queijo Camembert, cortado em tiras
4 tomates cortados em 8 tiras, sem as sementes
1 dente de alho picado
1/4 de xic (chá) de salsa picada
1 col (chá) de alecrim
1 col (sopa) de manjericão fresco picado
Pitada de sal
Forma de fundo removível, de 25cm.
Coloque num processador a farinha, manteiga, sal e pimenta. Bata para misturar. Acrescente 2 col de azeite e 2 col de água e volte a bater. Quando formar grumos pare, retire, forre a forma, fure o fundo, cubra com filme plástico e refrigere por 1 hora.
Pré aqueça o forno à 190°C.
Coloque papel manteiga sobre a massa e feijões para manter o formato da massa quando assar (eu tenho umas pedrinhas que uso no lugar dos feijões). Asse por 15 min. Retire o papel manteiga, passe a mostarda no fundo da torta, polvilhe o Gruyere (ou Emental), o provolone (opcional).
Passe os tomates por um molho feito com as ervas e o azeite.
Arranje alternadamente as tiras de tomate e queijo Camembert, jogando por cima o molho de azeite e ervas.
Leve para assar por mais 30 minutos.
Depois que assou, retire do forno e deixe amornar para desenformar.
Sugiro colocar uma forma de pizza embaixo da forma da torta, pois pode acontecer de transbordar o recheio.

Torta de noz pecan

Ainda dá tempo de fazer pro Natal, mas se não der, faça pro Ano Novo!

Massa básica de tortas:
150g de manteiga sem sal, fria, cortada em pedacinhos,
320 a 350g de farinha de trigo (depende da farinha, para dar o ponto),
2 col (sopa) de açúcar
1 ovo grande
4 a 6 col (sopa) de água gelada
Coloque a metade da farinha e o açúcar no processador e dê um toque, apenas para misturar. Acrescente metade da manteiga e bata, formando uma farofa. Acrescente a farinha restante, a manteiga e o ovo. Bata novamente. Vai começar a formar grumos. Aos poucos, coloque a água, colher a colher, até ficar uma massa firme mas macia. Retire do processador, forme um disco, envolva com papel filme e leve para gelar por cerca de 1 hora.

Pré-aqueça o forno à 190°C. Separe uma forma de fundo falso, de 22 ou 25 cm.
Abra a massa, batendo antes com o rolo para dar forma. Em superfície enfarinhada e formando um círculo pouco maior que a forma e de espessura de 1 cm, coloque a massa na forma, apare as bordas com o próprio rolo, cubra com papel manteiga e coloque feijões no papel para manter o formato da massa quando assar. Leve ao forno por 20 minutos com o papel, depois retire do forno, retire o papel e asse por mais 10 min. Reserve.
Prepare o caramelo:
Coloque numa panela, em fogo médio, 1 xícara (chá) de açúcar refinado e deixe até começar a dourar nas bordas, quando então mexa para dissolver o açúcar. Quando estiver da cor de caramelo e dissolvido e sem parar de mexer acrescente aos poucos meia caixinha de creme de leite, retirando do fogo. Aplique esse caramelo sobre a massa assada e reserve.
Toste cerca de 150g de nozes pecans picadas e outros 100g em metades (que serão usadas por último). Espalhe as nozes pecans picadas sobre o caramelo e reserve.
Prepare o ganache: pique 180g de chocolate (usei o Alpino e o Nestlé comuns mesmo) e coloque numa tigela com meia caixinha de creme de leite. Leve por 30 segundos ao microondas, misture, volte por mais 20 segundos, misture até dissolver o chocolate. Aplique sobre as nozes picadas.
Sobre o ganache arrume as 100g de nozes restantes.
Deixe de um dia para o outro para servir.

Assista a “TORTA DE LIMÃO! CRUMBLE, STREUSEL DE LIMÃO! CREMOSA, SIMPLES E FÁCIL.” no YouTube

Seguindo as orientações de Jazete Paulista fiz essa deliciosa torta. Recomendo o canal de Jazete, pois suas receitas são muito boas, a baixo custo e com jeitinho de coisa caseira mesmo!

Pão de passas 2

Usei a máquina de fazer pão para bater a massa, pois tinha outras tarefas em andamento. Isso adiantou bastante o processo, mas caso você não tenha a máquina pode sovar a massa à mão, numa bacia larga para dar estabilidade. É uma massa simples, não muito doce, à qual você pode adicionar passas demolhadas previamente, ou mesmo outras frutas secas, na mesma proporção.

Comece por untar e reservar uma assadeira retangular. Depois vamos separar os ingredientes, para facilitar a tarefa:

Em 90 ml de leite coloque um pedaço de canela, um aniz estrelado e uma colher (chá) de erva doce (eu usei a do saquinho de chá e funcionou bem). Leve ao microondas por 70 segundos e reserve até amornar. Coe e coloque no recipiente da máquina de pão. Acrescente 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal à temperatura ambiente, meia caixinha de leite condensado, uma pitada de sal, 2 ovos pequenos (ou 1 grande) e sobre isso cerca de 350g de farinha de trigo. Faça uma pequena cova e coloque meio envelope de fermento biológico para pão. Ajuste a máquina para “massa doce”, cor clara, quantidade 1 e ligue. Ela vai misturar bem os ingredientes. Assim que der a primeira pausa, desligue a máquina e retire a massa em uma bacia. Acrescente 1 xícara (chá) de uvas passas escuras (previamente demolhadas e escorridas) e misture até incorporar. Se sentir a massa grudando muito, polvilhe farinha pouco a pouco, porém com cuidado para manter a massa leve. Separe em 8 ou 10 pedaços, faça bolinhas fechando o fundo (dê uma torcidinha para manter o formato no fundo da bolinha). Coloque as bolinhas na assadeira untada, mantendo uma distância entre elas, pois vão crescer por cerca de 2 horas em lugar protegido (por exemplo, o forno desligado). Espere crescer até dobrar o volume.

Retire do forno e ligue à temperatura de 200°C (dependendo do forno, por 10 minutos), pincele os pãezinhos com gema de ovo batida e leve para assar por 25 a 30 minutos, ou até os pãezinhos apresentarem cor de caramelo. Lembre-se: não deixe demais, para não ficarem ressecados.

Quando estiverem assados retire-os do forno e coloque numa grade para esfriar.

Pode ser que sua assadeira seja fininha. Então aconselho a colocar papel manteiga untado, para não queimar o fundo dos pãezinhos.

O mundo está doente.

Vamos lá ao velho chavão, mas pior que não. Nunca antes vimos tão claramente as mudanças de valores morais e espirituais como agora. Há uma batalha se desenrolando entre o bem e o mal por assim dizer, em casas, prédios, bairros, cidades, países…

Veladas intenções, pílulas de maldade adoçadas com camada fina de permissividade são lançadas ao grande público, como o “novo normal”. Como dizia o apóstolo Paulo, tudo me é lícito mas nem tudo me convém. Essa parte foi pulada, para ser executado o mantra do ” você pode tudo e tudo é por você”.

Individualismo, egocentrismo, narcisismo. Ferramentas usadas para separarem as pessoas entre “nós contra vocês”, entre branco x preto x amarelo, entre héteros x gays, entre mulheres x homens, como se cada um destes não fosse um ser humano que deve ser respeitado por ser humano, só isso.

Ganância, orgulho, mentiras, também são sinais de doença social. Os Borgia que digam! Os feudos nordestinos e nortistas dos Sarney e Gomes na política adoeceram os mais vulneráveis. E pop stars, ou pelo menos que se acham ser, ditam à uma geração inteira o que se deve usar, falar, assistir, ouvir…

Pois, depois do paciente trabalho de desconstrução de valores, do desnivelamento cultural e educacional e do maxismo cultural, temos uma agenda bem elaborada pelos que querem destruir a civilização através da NOM e reconstruir “segundo sua imagem e necessidade” os novos zumbis, eliminando os “menos produtivos” (Hitler já fazia isso…) para que somente os selecionados sobrevivam. É o “nós sabemos o que é bom pra você, aceita que dói menos.”

O mal não tem rabo e chifres, mas fala macia, diz o que muitos querem ouvir e combate os opositores com calúnias e difamações. O mal é a imperfeição, não foi criado por Deus, pois se assim o fosse Ele não seria infinitamente Bom, Misericordioso e Justo. Um dia, o mal também será transformado, mas até lá, enquanto ainda estamos neste nível de evolução, sofreremos sua ação.

E nunca foi tão claro que o que vivemos neste momento é a batalha do Bem contra o mal.

Assista a “A receita de bolo suíço de baunilha mais fácil e com melhor sabor! Derreter na boca! Muito macio e c” no YouTube

Fiz esse rocambole e gostei bastante do resultado. Algumas observações apenas: 1.certifique-se de usar uma assadeira baixa, pois usei uma normal e tive que deixar mais tempo no forno para assar (com as paredes da forma mais alta o calor não circula bem); 2.certifique-se que seu forno esteja bem regulado para as temperaturas baixas (o meu não está); 3.siga as medidas de peso, pois são mais fiéis que medidas em xícaras ou colheres.

Como recheio, usei um pote de 300g de nata misturado à 200g de doce de leite pastoso, misturando com o fuê até ficar consistente. Não ficou muito doce assim.